quinta-feira, 5 de julho de 2007

Eu Não Paro

Ana Carolina
Composição: Ana Carolina, Dudu Falcão e Lula Queiroga

Quando eu vou parar e olhar pra mim
Ficar de fora
E olhar por dentro
Se eu não consigo
Organizar minhas idéias
Se eu não posso
Se eu esqueço de mim?

E eu pensei que fosse forte
Mas eu não sou

Quando eu vou parar pra ser feliz
Que hora
Se não dá tempo
Se eu não me encontro
Nos lugares onde eu ando
Nem me conheço
Viro o avesso de mim?

Se eu não sei o que é sonhar
Faz tanto tempo
Tanto mar
E o meu lugar
É aqui?

Uma rua atravessada em meu caminho
Nos meus olhos
Mil faróis
Preciso aprender a andar sozinho
Pra ouvir minha própria voz
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim

O CEGO E O PUBLICITÁRIO

Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e o perfume e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".

Mudar a estratégia quando nada nos acontece pode trazer novas perspectivas e, quem sabe, sucesso!

Corredores

Ana Carolina

Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude
Lutei contra o amor
Quanto mais vencia,me achava um perdedor
Mais tarde me enganei e vi com outros olhos
Quando as vezes nao amei a mim
Nao por falta de amor
Mas amor demais
Me levando pra alguém
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos enganos,secretos planos e até os traumas
Eu sempre fui muito só


Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Fui quase feliz
Fiz tudo que quis
Fiz como pude
Desprezei meu ego
Dando esmolas a ele
Como se fosse um cego
Mais tarde me enfeitei,ate pintei os olhos
Quando as vezes nao amei a mim
Nao por falta de amor
Mas amor demais
Me escapando pra alguem
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos meus erros
E dos nós que fiz bem na linha da vida
Eu sempre fui muito só

Então Vá Se Perder

Ana Carolina

Então vá se perder
Tudo que eu te disse
Eu nem tinha pra dizer
Os lugares parecem
Te prender ao chão
Teus pés aonde irão
Sem mim?

Então vá se trocar
Lavar o seu passado
Mudar pra não mudar
Os passos
Sapatos, pés
E tornar-te quem tu és
O mistério da sua fé
Em si

Crescer, sumir, partir, chegar
Revirar e se descobrir
Se elaborar, se transformar...

Me diz como fugir do que levamos por dentro
Me diz como fugir do que levamos por dentro

Quando
Você irá cair
Em si?

Então vá se perder
Tudo que eu te disse
Eu nem tinha pra dizer
Os lugares parecem
Te prender ao chão
Teus pés aonde irão
Sem mim?

Nada Te Faltará

Ana Carolina

Pra onde vamos
As vans, carros e bicicletas?
Certezas avessas
Comércio de guerra
Legado de merda

Mais de um bilhão de chineses
Marchando sem deuses
E outros descalços
Fazendo sapatos
Pra nobres e ratos

Sobe do solo
A nuvem de óleo com cheiro
De enxofre queimado
Fudendo com os ares
E outras barbáries

Quero mudança total
Uma idéia genial
A ciência e o amor
A favor do futuro
Quero o claro no escuro

Peço paz aos filhos de abraão
Quero gandhi na melhor versão

E nada vai me faltar
E nada te faltará
E nada vai me faltar
E nada te faltará
Pra onde seguem os barcos?
Os homens, suas trilhas
Seus filhos e filhas
No pau da miséria?
Um pico na artéria

As mulheres pedintes perdidas
Que já quase loucas
Dividem o frio da noite
Com as drags
As mães e os "carregues"

Meninas sangrando na boca
E no meio das pernas
No meio da noite
Tomando cacete
Sem dente, sem leite

Quero respeito
Os humanos direitos
Fazendo pensar os pilares
De uma nova era
Que não seja quimera

Peço paz aos filhos de abraão
Quero gandhi na melhor versão

E nada vai me faltar, e nada te faltará
E nada vai te faltar, e nada te faltará

domingo, 1 de julho de 2007

Vamos corrigir velhos ditados?

É dando....................... que se engravida.
Quem ri por último......... é retardado.
Alegria de pobre............ é impossível.
Quem com ferro fere...... não sabe como dói.
Sol e chuva .................. vou sair de guarda-chuva.
Em casa de ferreiro........ só tem ferro.
Devo, não pago............. nego enquanto puder.
Quem tem boca vai........ ao dentista.
Quem tem boca ............ fala, quem tem condição vai a Roma.
Gato escaldado ............ morre.
Quem espera,...... ........ sempre cansa.
Quando um não quer..... o outro insiste.
Os últimos................... serão desclassificados.
Carro a álcool,............. você ainda vai empurrar um.
Há males..................... que vem para pior.
No começo é assim... ....depois piora.
Quem dá aos pobres..... cria o filho sozinha.
Quando a esmola é d+ .......o mendigo agradece.
Se andar fizesse bem..........o carteiro seria imortal.
Dinheiro não traz felicidade......então me dê o seu e seja feliz...