quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Yakissoba

Mix de Vegetais (350g)
Acelga, repolho verde, cenoura, repolho roxo, salsão, couve-flor, brócolis e alho poró.

Lave, corte e reserve.

5 colheres de sopa de óleo
500g de frango e/ou carne cortada em cubos
1 colher de sopa de amido de milho
2 colheres de sopa de molho de soja (shoyu)
1 tablete de caldo de galinha ou carne
2 xícaras de água fervente
250g de macarrão para yakissoba (tipo japonês) ou espaguete
1 colher de café de curry

Modo de Preparar:
-Prepare o caldo dissolvendo o tablete de caldo de frango ou carne na água fervente e reserve.
-Aqueça o óleo numa panela grande e refogue o frango e/ou a carne.
-Junte o mix de vegetais e refogue por mais 3 minutos.
-Acrescente o amido de milho dissolvido no molho de soja, acrescente o curry e o caldo reservado, mexendo sempre até que engrosse ligeiramente.
-Cozinhe o macarrão conforme instrução da embalagem, escorra e misture ao molho.
-Sirva imediatamente.

Yakissoba

Ingredientes para 1 porção:

.50grs de filé mignon e 50 de peito de frango cortado em cubo

.100grs macarrão para yakissoba

.100grs de legumes diversos. Acelga, cenoura, brócolis, couve-flor.

.1 pitada de hondashi e 2 de ajinomoto

.1 colher sopa de óleo de gergelim e 3 de soyo

.1 colher de chá de acuçar

Preparo

.Fritar o peito de frango e o filé mignon em óleo, colocar os legumes e refogar até que fiquem macios. Misturar os temperos e levar ao fogo sem deixar ferver.

.Colocar o molho sobre os legumes e a carne e reservar aquecido.

.Fritar o macarrão no óleo até ficar crocante, dispor em pratos e colocar os legumes com carnes por cima.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

SOBREVIVENTES

Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!
Quando éramos pequenos, viajávamos de carro, sem cintos de segurança, sem ABS e sem air-bag!
Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerantes não tinham nenhum tipo de tampinha especial. Nem data de validade.
E tinham também aquelas bolinhas de gude. Que vinham embaladas sem instrução de uso.
A gente bebia água da chuva, da torneira e nem conhecia água engarrafada! Que horror!
A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção.
E passávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã.
A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que não déssemos de cara com a calçada ou com uma árvore e depois de muitos acidentes de percurso, aprendíamos a resolver os problemas..SOZINHOS!
Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, nossos pais às vezes não sabiam exatamente onde estávamos, mas sabiam que não estávamos em perigo.
Não existiam os celulares! Incrível!
A gente procurava encrenca e quantos machucados, ossos quebrados e dentes moles dos tombos!
Ninguém denunciava ninguém, eram só "acidentes" de moleques, na verdade nunca encontrávamos um culpado. Você lembra destes incidentes, janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho?
Existiam as brigas e às vezes, muitos roxos e mesmo que nos machucássemos, tantas vezes, chorávamos, passava rápido, na maioria das vezes, nem mesmo nossos pais vinham a descobrir.
A gente comia muito doce, pão com muita manteiga, mas ninguém era obeso, no máximo, um gordinho saudável e nem se falava neste tal de colesterol.
A gente dividia uma garrafa de suco, refrigerante ou até uma cerveja escondida, em três ou quatro moleques, e ninguém morreu por causa de vermes!
Não existia o Playstation, nem o Nintendo... Não tinha TV à cabo, DVD, nem videocassete, nem Computador, nem Internet, tínhamos simplesmente, amigos!
A gente andava de bicicleta ou à pé, íamos à casa dos amigos, tocávamos a campainha, entrávamos e conversávamos sozinhos, num mundo frio e cruel, sem nenhum controle! Como sobrevivemos?
Inventávamos jogos com pedras, feijões ou cartas, brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos, tatuzinhos, lagartas e outros animaizinhos, mesmo se nossos pais nos dissessem para não fazer isso, e nossos estômagos nunca se encheram de bichos estranhos! No máximo, tomamos algum tipo de xarope contra verme e outros monstros destruidores, aquele cara com um peixe nas costas (um tal de óleo de rícino).
Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros e tiveram que refazer a segunda série... Que horror!
Não se mudavam as notas e ninguém passava de ano, mesmo não passando.
As professoras eram insuportáveis! Não davam moleza os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado, mastigar chicletes na sala ou mandar bilhetinhos falando mal da professora, correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogando bola no campinho...
As nossas iniciativas eram "nossas", mas as conseqüências também!
Ninguém se escondia atrás do outro, os nossos pais eram sempre do lado da lei quando transgredíamos as regras! Se nos comportávamos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso! (acho que eles cumpriam o estatuto da Educação Moral), sabíamos que quando os pais diziam "NÃO", era "NÃO".
Quando a gente ganhava brinquedos era Natal ou no aniversário, não todas às vezes que ia ao supermercado...
Nossos pais nos dava presentes por amor, nunca por culpa...
Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos e queríamos...
Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos "solucionadores" de problemas...
Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações, tendências...
Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problema e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade... E não é que aprendemos a resolver tudo!!!
E sozinhos...
Se você é um destes sobreviventes...
PARABÉNS!!!
VOCÊ CURTIU OS ANOS MAIS FELIZES DE SUA VIDA...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

FAZER O QUE VOCÊ GOSTA X GOSTAR DO QUE VOCÊ FAZ

A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.

Nenhuma empresa paga o profissional para fazer o que os funcionários gostam que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia. Justamente, paga-se um salário para compensar o fato de que o trabalho é essencialmente chato.

Mesmo que você ache que gosta de algo no início de uma carreira, continuar a gostar da mesma coisa 25 anos depois não é tão fácil assim. Os gostos mudam, e aí você muda de profissão em profissão?

As coisas que eu realmente gosto de fazer, eu faço de graça, como
organizar o Prêmio Bem Eficiente; ou faço quase de graça, como escrever artigos para a imprensa. Eu duvido que os jogadores profissionais de futebol adorem acordar às 6 horas todo dia para treinar, faça sol, faça chuva. No fim de semana eles jogam bilhar, não o futebol que tanto dizem adorar.

O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral. Nós, a grande maioria dos mortais, terá que trabalhar em algo que não necessariamente gostamos, mas que precisará ser feito. Algo que a sociedade demanda.

Toda semana recebo jovens que querem trabalhar na minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar deste capitalismo selvagem". Nestes casos, peço para deixarem comigo seus sapatos e suas meias, e voltarem a conversar comigo em uma semana. Normalmente nunca voltam, não demora mais do que 30 minutos para a ficha cair.

É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam?" Quem irá retirar o lixo, que pediatra e obstetra atenderá você às 2 da madrugada? Vocês acham que médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos porque gostam?

Felizmente para nós, os médicos, empresas, hospitais e entidades
beneficentes que realmente ajudam os outros, estão aí para fazer o que precisa ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que precisa ser feito, do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".

Teremos então que trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressora? A saída é aprender a gostar do que você faz, em vez de gastar anos a fio mudando de profissão até achar o que você gosta. E isto é mais fácil do que você pensa. Basta fazer o seu trabalho com esmero, um trabalho super bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.

Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão fazer seu trabalho com distinção e que o colocarão à frente dos demais.

Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isto, demoro demais, vivo brigando com quem é medíocre, reescrevo estes artigos umas 40 vezes para o desespero dos editores, sou super exigente, comigo e com os outros. Hoje, percebo que foi este perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.

Se você não gosta do seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor na sua área, destaque-se pela sua precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado e outras portas se abrirão. Você vai começar a gostar do que faz, vai começar até a ser criativo, inventando coisa nova, e isto é um raro prazer.

Faça o seu trabalho mal feito e você estará odiando o que faz, a sua
empresa o seu patrão, os seus colegas, o seu país e a si mesmo.

Este é na minha opinião, o problema número 1 do Brasil. Fazemos tudo mal feito, fazemos o mínimo necessário, simplesmente porque não aprendemos a gostar do que temos de fazer e não realizamos tudo bem feito, com qualidade e precisão.

Por Stephen Kanitz, formado em Administração de Empresas por Harvard e Articulista da VEJA.

domingo, 19 de agosto de 2007

Um ser humano pode ter tantas competências?

Respondendo à pergunta-título, os consultores Almiro Reis Neto e Leni Hidalgo apresentam pontos de vista diferentes aos participantes do Conarh (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas).

Uma das palestras mais concorridas do Conarh 2006, a apresentação “Um ser humano pode ter tantas competências?”, também foi uma das mais controversas.

O público - ávido por saber o que pensam especialistas de renome sobre a grande quantidade de competências requerida no mercado atual - lotou o auditório A no penúltimo dia de evento.

O mais interessante foi constatar, ao final da apresentação, que as opiniões dos dois palestrantes divergiram completamente sobre o assunto.

Ambos concordaram que não é fácil acompanhar as exigências das empresas atualmente, mas Almiro Reis Neto, diretor da Franquality Consultoria, e Leni Hidalgo, diretora de RH da Votorantim Industrial, apresentaram pontos de vista distintos em relação à necessidade de tantas competências.

Neto afirmou que foco e maior especificidade das competências é a melhor saída para se ter sucesso nos dias de hoje.

“Num mundo em constante mutação, cuidado para não enlouquecer o público interno com tantas exigências. É melhor optar por simplicidade e efetividade”.

O consultor usou como exemplo de excelência para justificar sua opinião o ex-piloto de Fórmula 1 e grande ídolo nacional Ayrton Senna, morto em 1994. “Senna possuía todas as habilidades básicas requeridas para um bom piloto, mas tinha uma competência em especial que o diferenciava dos demais: excelência em correr na chuva”.

Outra questão respondida por Neto foi: “Quanto tempo se demora para desenvolver uma competência?”

Ele acredita que não se pode saber um número com precisão, mas que devem ser bem desenvolvidas para surtir efeito. “Por isso, nem sei se é possível desenvolver mais que uma ou duas por ano”.

Em resumo, as competências de um profissional devem ser poucas e boas. Ele também afirmou que devem estar de acordo com as características da empresa onde se trabalha, alinhadas com a estratégia de cada corporação.

Necessidade de competências múltiplas.

Já a diretora de RH apresentou um outro olhar sobre a questão. Para Leni, o mundo só evoluiu porque as capacidades individuais ultrapassaram cada vez mais limites.

“Respondendo à pergunta do fórum: acredito, sim, que sejam necessárias tantas competências para se ter sucesso nos dias de hoje, tanto como indivíduos quanto como profissionais”.

Além de serem necessárias, as novas capacidades podem sim ser desenvolvidas pelos seres humanos. “Vivemos no mundo da capacidade dinâmica, é preciso saber se transformar”. Ela afirmou que o caminho para se atingir mudanças significativas é modificando crenças e essências, não só comportamentos.

Veja o que é necessário para adquirir novas competências individualmente, de acordo com Leni:

Interesse pessoal estratégico.
Reconfiguração das zonas de domínio.
Negociação com os outros, para que o processo seja coletivo.

Já no âmbito empresarial, ela lista outras atitudes para conquistar novas capacidades de maneira efetiva - já que na empresa o desenvolvimento precisa ocorrer em grupo:

Entendimento de interesses individuais.
Engajamento na mudança.
Atuação em conjunto.
Desenvolvimento de novos atributos.
Sustentabilidade no conjunto de ações.

Por Clarissa Janini

CONTO DE FADAS PARA AS MULHERES DO SÉCULO XXI

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e
cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o
maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades
ecológicas, se deparou com uma rã.

Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
"- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.Uma bruxa má
lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no
entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e
constituir lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco
e tu poderias preparar o nosso jantar, lavarias as roupas, criarias os nossos
filhos e viveríamos felizes para sempre..."

Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um
cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e
pensava...
Nem morta!

Luís Fernando Veríssimo

O Poder da Inovação pra Vender Mais

Era sábado fim de tarde, minha esposa lendo uma revista e eu um jornal. Estávamos no Fran`s Café no Campo Belo em São Paulo. Cafezinhos, pães de queijo, leitura... Quando fomos para o caixa, recebemos um panfleto com a mensagem “CÃOMINHADA” – Amanhã passeie com seu cachorrinho. Lemos todo o panfleto e vimos que se tratava de um evento para pessoas que apreciavam cães (um mercado que cresce vertiginosamente em todo planeta).

Olhamos um para o outro e acordamos instantaneamente em levar a Pietra, nossa cachorrinha e fiel amiga para este passeio social.

No dia seguinte chegamos no local de partida onde centenas de cães festejavam e se cheiravam euforicamente. Mesmo com uma variedade infinita de raças, tamanhos e cores o clima era de muita alegria.

A Pietra, uma filhote da raça Labrador, queria descer do colo e se misturar com seus irmãos caninos. Parecia uma criança que viu o parquinho de diversões.

Andamos por aproximadamente uma hora. Era uma caminhada, ou melhor uma cãominhada lenta e harmoniosa. Os donos estavam orgulhosos de seus cães e surpresos com tanta variedade...

O PULO DO GATO

Percebi que estava terminando o passeio quando os donos e seus cães que estavam na nossa frente começaram a reduzir os passos e se ajeitar nas calçadas.

Quando todos pararam eu percebi a primeira “coincidência” do evento, o passeio terminou em frente a um Pet Shop (loja de animais). A segunda “coincidência” é que mesmo sendo domingo o Pet Shop estava aberto...RSRSRSRSR!!! E a terceira é que os funcionários estavam todos bem motivados para um domingo de manhã, e distribuíam lencinhos de pescoço com a marca do Pet Shop para os donos colocarem em seus cães. Todos os cachorrinhos e cachorrões em minutos, estampavam no pescoço um lindo lenço de cor alaranjada.

Aproveitaram à oportunidade e um dos líderes do Pet Shop convidou todos para conhecer a loja e também informou sobre seus novos produtos e serviços especializados. No final agradeceu a a nossa participação na "CÃOMINHADA".

Prezado (a) Leitor (a), pude ver muitas pessoas num clima de alegria e afeto comprando presentinhos para os seus cães. Enquanto muitos donos e gerentes de Pet Shops dormiam naquele domingo de manhã, este Pet Shop inovou e faturou criando uma experiência agradável e diferenciada a seus clientes.

Esta iniciativa criou um laço emocional com os participantes, o que coloca o Pet Shop numa posição favorável em relação aos seus concorrentes que atuam na mesma região. Uma empresa com atitudes simpáticas tem maiores chances de conquistar e manter seus clientes. Você concorda?

Há cinco lições de Marketing e Vendas que podemos aprender com este Pet Shop:

1. Crie uma comunidade em torno de seu negócio;

2. Crie uma experiência agradável e construtiva para seus clientes;

3. Ofereça um apelo emocional vinculado a sua marca;

4. Fortaleça sua presença na região que você atua;

5. Mantenha seus funcionários motivados.

Um abraço e Boas Vendas!

Marcelo de Almeida

A Arte de Perdoar

Em todos os caminhos de crescimento humano, tanto psicológico quanto espiritual, uma ênfase especial é dada à questão da mágoa. Não só pelo sofrimento que ela produz, mas também pelo transtorno que provoca nos relacionamentos.

Qualquer que seja o nome que damos a esse sentimento, seja mágoa, rancor, ressentimento ou vingança, ele se caracteriza pela amargura na alma, uma sensação de injustiça a partir do mal que alguém nos fez.

Além da dor, o componente fundamental da mágoa é a sua permanência. É uma incapacidade de parar de sofrer, mesmo com o passar do tempo. E como é impossível levar nossas vidas sem sermos machucados pelas outras pessoas, de vez em quando, tendo em vista a imperfeição da natureza humana, corremos o risco de acumular feridas e nos tornarmos pessoas amargas, desiludidas e sofredoras.

A mágoa é uma forma de guardarmos para depois coisas que não queremos resolver na hora. Uma das características da vida é que ela só pode ser vivida no presente. O passado e o futuro, apesar de existirem na nossa cabeça, não têm existência real. Seria uma grande tolice imaginarmos que podemos respirar para amanhã, que podemos viver o ontem. O natural é que as coisas sejam vividas, mesmo as ruins, no momento em que elas ocorrem.

O sentimento de raiva, que é natural, tem o objetivo de nos ajudar a resolver nossos problemas, incluindo as ofensas, traições ou quaisquer outros atos que as pessoas produzam. Quando somos inibidos na nossa raiva, quando temos medo de expressá-la, ela esfria dentro de cada um de nós e se transforma em mágoa.

Mágoa é toda a raiva que ficou para depois. É a raiva dentro da geladeira. É o medo de resolvermos nossos conflitos com outras pessoas no momento em que aparecem.

Guimarães Rosa define, magistralmente, a mágoa no seu livro Grande Sertão Veredas: "Mágoa é lamber frio o que o outro cozinhou quente demais para nós".

A pessoa rancorosa apresenta as seguintes dificuldades: aceitar a imperfeição humana, idealizando uma realidade onde as pessoas nunca falhem com ela; expressar a raiva na colocação clara do seu desagrado diante do outro: viver o momento presente, sendo extremamente apegada ao passado.

Por isso, quem guarda mágoa, em geral, é também um saudosista e culposo, características dos que vivem no passado. Uma vez, porém, instalada a mágoa, só nos resta uma saída: o perdão. Se a mágoa nos envenena e machuca, o perdão nos alivia e cura.

Pode-se medir a sanidade psicológica de alguém por sua capacidade de perdoar. O perdão é a ponte que nos faz sair da depressão para a alegria: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos têm ofendido".

Por que tanta dificuldade em perdoar? Porque há equívocos em torno do perdão que dificultam o exercício dele.

Primeiramente há uma crença falsa de que o beneficiário do perdão é a pessoa que nos ofendeu. O perdão é algo bom para quem perdoa. Perdoar é ficar livre da dor causada pelo outro. É ficar livre daqueles que nos magoaram. É um presente dado a mim mesmo.

Em segundo lugar, há uma idéia igualmente falsa de que, ao perdoarmos, devemos esquecer o mal que nos fizeram e voltar a ter com a pessoa o mesmo relacionamento de antes. Perdoar não é esquecer. É apenas parar de sofrer.

Devemos, porém, aprender com a experiência e podemos, a partir daí, escolher qual relacionamento teremos com o “ofensor”. Perdoar não significa fazer de conta que nada aconteceu. Pelo contrário, temos de levar em conta a experiência, revendo a relação, e por isso mesmo, nos livrando do sofrimento.

Perdoar os outros é o presente que oferecemos a nós mesmos.

Chega de carregar na alma as ofensas e os que nos ofenderam.

Por Antônio Roberto
Orar não é pedir.
Orar é a respiração da alma.
Ghandi

Tempo Mágico

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Percebi que já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero futilidades. Não agüento os invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos a limpo”.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...Sem muitas jabuticabas na bacia quero viver ao lado de gente humana, muito humana: que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.

Projeto bom dia coração

DIFÍCIL DE DEFINIR AMIGO

Dificil de definir amigo, mas decidi tentar:

Amigo é...
Aquele que nos dá o chão,
aquele que nos faz acreditar que somos capazes.

Amigo é...
Aquele com quem passamos horas conversando,
aquele que nos entende com um simples olhar.

Amigo é...
Aquele que fala com jeitinho quando estamos errados,
aquele que vibra com nossas conquistas.

Amigo é...
auquele que nos mostra um caminho alternativo.

Amigo é...
Aquele que segura a barra quando tudo parece perdido,
aquele que ri com a gente, ri da gente e ri da vida.

Amigo é...
Aquele que vem como quem não quer nada e logo invade o coração.

Fiz minha decisão:
Amigo é você!!!
FELIZ DIA DO AMIGO!!!!

Precisa-se

De pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas.

Capazes de sonhar, sem medo dos sonhos.

Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas.

Pessoas tão práticas que sejam capazes de transformar suas metas em realidade.

Pessoas determinadas que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas.

Que não temam mudanças e saibam tirar proveito delas.

Que tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal.

Que percebam, na visão e na missão de suas vidas profissionais, de suas dedicações humanistas em prol da humanidade, um forte impulso para sua própria motivação.

Pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores.

Precisa-se de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de só aplicar as melhores idéias.

Pessoas que mostrem sua face de parceiros legais.

Sem se mostrarem superiores nem inferiores.

Mas... iguais.

Precisa-se de pessoas ávidas por aprender e que se orgulhem de absorver o novo.

Pessoas de coragem para abrir caminhos, Enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados.

Sem medo de errar.

Precisa-se de pessoas que construam suas equipes e se integrem nelas.

Que não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá-lo.

Pessoas que não se empolguem com seu próprio brilho

Mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto.

Precisa-se de pessoas que enxerguem as árvores.

Mas também prestem atenção nas magias das florestas.

Que tenham percepção de todo e da parte.

Seres humanos justos, que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros.

Estimulando-os, energizando-os, sem receio que lhe façam sombra e sim orgulhando-se deles.

Precisa-se de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo

De liberdade, de responsabilidade, de determinação,

De respeito e de amizade.

Precisa-se de seres racionais.

Tão racionais que compreendam que sua realização pessoal,

Está atrelada à vazão de suas emoções.

É na emoção que encontramos a razão de viver.

Precisa-se de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS.

Precisa-se urgentemente de um novo ser.

O que você faz com a sua desmotivação?

Conhecemos muitas pessoas e histórias que tinham tudo para dar errado, mas por algum motivo deram certo.
Todos nós, vez ou outra, vivemos situações que nos desafiam, e muitos desanimam diante da dificuldade.

Às vezes, as pessoas tentam fugir da realidade por meio de bebida, drogas, diversão ou até navegando em sites que não possuem ligação direta com o seu problema (desafio).
Um vendedor ou até um gerente, por exemplo, pode ficar navegando no Orkut em vez de tomar uma atitude diante de um momento muito lento em vendas.
A situação o desafia a “novas repostas e soluções”, porém a pessoa não consegue “ler” dessa forma.
A pessoa vê como “um momento horrível” e “que nada dá certo”.

Acredito que um passo importante para alguém se tornar inteligente emocionalmente numa situação de desmotivação é se observar nesses momentos.
O que geralmente você faz?
Como reage?
Quais são as palavras e frases que mais usa?
Às vezes, repetimos os comportamentos de nossos pais.
Temos um cliente que repetia o comportamento da mãe, que era uma pessoa altamente negativa diante das situações difíceis.
Após um trabalho terapêutico, ele pode identificar esse comportamento em si.
O segundo passo é experimentar novos comportamentos.
Em vez de entrar na inércia, invista energia em novas ações.
Se estiver sobrando tempo, aproveite para fazer coisas que geralmente você não faz quando falta tempo.

A terceira etapa será a de experimentar resultados positivos.
É impossível perder o jogo quando se trabalha duro.
E a sensação de vitória é algo que nos faz bem.

Costumo falar nos meus treinamentos que “desmotivação é um luxo”.
As pessoas que mais precisam ganhar dinheiro, ter uma vida rica, saudável e ser feliz são aquelas que mais precisam se motivar.
Buscar novas soluções e respostas.

Desmotivação não paga as nossas contas.
Na verdade, é uma sensação que propõe um desafio a nós mesmos.
Tome a decisão certa e crie algo verdadeiramente produtivo, em vez de se jogar na inércia.

Não deixe a inércia tomar conta da sua vida

Por Marcos Simões – psicólogo com MBA em Marketing e Administração de RH, consultor e palestrante em RH, Marketing, Liderança e Motivação.